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PL, o partido de Antônia Lúcia, flerta com muitos, mas não formaliza aliança

Filha da suplente de deputada faz ataque ao governador em redes sociais

Acossado e a cada dia mas isolado, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) iniciou o flerte em campo aberto com partidos do chamado “Centrão”, cujas lideranças têm condenações pela falta de honestidade para com a coisa pública.


Bolsonaro, que se elegeu com o discurso da nova política, caminha para se aliar com o que há de mais velho e atrasado na política nacional, como Roberto Jefferson (PTB) e Valdemar da Costa Neto (PL).


A provável mexida no tabuleiro nacional, fatalmente, irá impactar no Acre.


O PTB de Jefferson, cuja presidente Charlene Lima ainda vai ter dores de cabeça com a Justiça, pelo envolvimento em atos ilícitos na Assembleia Legislativa, parece bem afinado com o governo Gladson Cameli.


Dúvida é saber qual o caminho a ser tomado pelo PL, partido que tem a suplente de deputada federal Antônia Lúcia como presidente.


Desde que iniciaram-se os debates para as eleições municipais deste ano, o PL da “Filha da Terra” já flertou com as mais diversas legendas. Parte da imprensa anunciou alianças com MDB, PSDB e, por último com o PSL.


É muita especulação, várias paqueras, mas pouco relacionamento sério.


Antônia Lúcia e todo o seu grupo saíram das eleições de 2018 acreditando que teriam espaços privilegiados na administração estadual. Mas, confrontados com a realidade, não conseguiram o que pretendiam, passando a eleger o governador Gladson Cameli como adversário.


As manifestações de insatisfação são públicas.
Uma das mais insatisfeitas é Gabriela Câmara, filha de Antônia Lúcia e do deputado federal pelo Amazonas Silas Câmara.


Gabriela costuma usar a sua página na internet para externa os seus pensamentos políticos. Merece, inclusive, que a Justiça Eleitoral acompanhe os seus movimentos com mais atenção, pois há indícios claros de propaganda eleitoral antecipada.


Numa dessas postagem, a filha da “Filha da Terra” repreendeu publicamente o seu esposo, Ricardo Damasceno Castelo, que parabenizou Gladson Cameli pela passagem do seu aniversário.
Só se for teu amigo falsinho mesmo, porque amigo é amigo de verdade, depois que vira governador não finge que não te conhece”, escreveu a moça.


O esposo ficou calado, numa clara demonstração de quem fala mais grosso na relação.
Antônia Lúcia tem falado pouco, mas tem uma rede de comunicação forte nas mãos. A sua filha, além de usar a rede, tem jornalistas sob o seu comando dispostos a disparar ataques diários contra adversários, assessores de Cameli.

Um desses assessores eleitos para ser atacado é Júlio Cézar Moura, conhecido como Roxinho, que teve o seu apelido mudado para Azulzinho, por uma jornalista aliada da família Câmara.


Os liberais, que acabaram de filiar os ex-secretário de Infraestrutura Thiago Caetano, podem dar dor de cabeça a Cameli, a não ser que a caneta que nomeia e exonera entre em campo.

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