Ad universidades, outrora referências de excelência, começam a sentir os impactos pesados das circunstâncias.
A situação é tão grave que até mesmo a renomada instituição U:Verse, antiga FAAO, está falida, cogitando-se a possibilidade de alugar o prédio da instituição para o Detran.
Recentemente chegou aos meus ouvidos que o Ministério Público alugou um bloco inteiro da Uninorte.
Sim, um bloco inteiro! Seria isso verdade? É difícil não se espantar com a notícia, considerando a predileção dos órgãos públicos, como o Ministério Público, por aluguel de imóveis.
O problema é que essas entidades parecem agir sem serem devidamente fiscalizadas. Enquanto qualquer pessoa comum é submetida a uma vigilância constante, acusações e até mesmo criminalização sem o devido julgamento, esses órgãos parecem escapar ilesos.
É uma triste realidade, onde o poder não se submete às mesmas regras impostas ao restante da população. É uma trama de desigualdade e privilégios que ocorre diante de nossos olhos.
E o Ministério Público continua alugando prédios, muitos prédios, em Rio Branco e em outros munícipios. Será que existe tanta demanda assim? É impressionante pensar na quantidade de pessoas envolvidas nesses escritórios, trabalhando diariamente.
É uma pena que essa eficiência não seja voltada para fiscalizar os desmandos que ocorrem na prefeitura e no governo. É lamentável constatar que essas instituições, que deveriam estar atentas aos interesses do povo, parecem ignorar as irregularidades que afetam diretamente a sociedade.
Enquanto as universidades lutam para manter sua grandeza passada, o Ministério Público aluga blocos inteiros, e o poder público parece imune à prestação de contas.
É uma crônica de desilusão, onde o cidadão comum é subjugado e as instituições responsáveis pela garantia da justiça e da transparência se afastam cada vez mais de seus propósitos originais. É uma realidade que clama por mudanças e por um olhar atento para os verdadeiros problemas que assolam nosso estado.
