Praticamente em todos os governos existem as eminências pardas.
São pessoas que não estão na estrutura governamental, mas agem e operam com mais poder do que quem está nomeado oficialmente.
Em nível nacional, para situar, a CPI da Covid, instalada no Senado, se debate sobre a existência de um gabinete paralelo para assessorar, informalmente, ao presidente da República sobre a ações de combate à pandemia da Covid-19.
São revelações escabrosas, de arrepiar cabelo do deputado federal Osmar Terra, que é careca e um dos membros do tal gabinete.
Aqui no Acre surgiu essa eminência parda, vindo, como a maioria das coisas no governo, de Manaus, no Amazonas.
Homônimo de um senador amazonense, o rapaz não tem mandato e nem nomeação, mas fala como se estivesse falando pela voz daquele que adora dizer que determinou.
Apelidado de Dudu de Manaus, o moço tem dado ordem em secretários e visitado, com periodicidade a empresários que fornecem e prestam serviços para o governo.
As visitas são lucrativas, segundo fonte.
Dizem que cunhado não é parente. O que dizer, então, de concunhado?
Vários relatos do Dudu de Manaus, que toma a liberdade de sentar na cadeira de governador e de aconselhar o chefe do Executivo, circulam no meio empresarial acreano.
Comenta-se que o sombra, embora não seja cirurgião, opera outros mecanismos pouco republicanos.
Tem gente seguindo os passos do Dudu de Manaus.
É bom seguir mesmo.
O De Manaus sabe das coisas.
Ah! Para começar a tirar a paz desse tipo de gente, é bom fiscalizar a folha paralela de uma empresa contratada pelo governo para elaborar projetos.
Os pagamentos dessa empresas nos órgãos que atual nunca atrasam.
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