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Governo pode perder quase R$ 110 milhões em emendas por falta de projetos

Estado pagou milhões de reais à PAS, empresa que está em várias secretárias para elaborar projetos

Que o governo do Estado é incompetente para elaborar projetos, não resta a menor dúvida.

Essa incompetência foi trazida a público em diversas oportunidades pelo próprio governador Gladson Cameli (Progressistas).

Só que a falta de empenho e de eficiência traz prejuízo ao erário e, principalmente, à população.

Esse governo, cuja incompetência tem o reconhecimento do próprio líder, pode perder cerca de R$ 110 milhões justamente por falta de projetos.

Esse recurso é proveniente de emendas parlamentares e, se aplicado, pode beneficiar vários municípios acreanos.

O governo tem que correr contra o tempo, pois os projetos devem ser apresentados aos ministérios até julho.

São obras como a construção da nova maternidade de Rio Branco, reforma de várias unidades de saúde na capital e no interior, construção de quadras cobertas em escolas, serviço de urbanização em Tarauacá, Sena Madureira e Senador Guiomard.

Por falta de projetos, o governo corre o risco de perder os recursos para a construção do 2 Batalhão da Polícia Militar, uma rampa de acesso no Rio Acre em Porto Acre, a ponte do Ramal Jarinal, em Brasileia, bem como casas de apoio às mulheres em Rio Branco, Cruzeiro do Sul e Epitaciolândia.

Um estado pequeno e pobre como o Acre não pode se dar ao luxo de perder tanto recurso. É um dinheiro que traz benefícios à sociedade, gera emprego e movimenta a economia.

Fato curioso é que não era para estar faltando projetos.

Numa rápida consulta ao Portal da Transparência, principalmente nas secretarias de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano e Regional, é fácil verificar que o governo já gastou milhões de reais pagando empresas para justamente elaborar projetos.

Uma dessas empresas, pode-se dizer a principal, é a PAS – Projeto, Assessoria e Sistema.

Essa PAS tem a sede em Ji-Paraná (RO), mas se alimentar de atas conseguidas por meio de tal Consórcio Intermunicipal de da Área Mineira da Sudene (Cimans).

Recentemente, a paz da PAS foi ampliada pelo diretor do Departamento de Estrada e Rodagens (Deracre), Petrônio Antunes.

Sob o argumento da necessidade de contratar empresa especializada na elaboração de projetos, Antunes assinou adesão de ata no valor superior a R$ 9 milhões com a PAS.

Pelo o que se vê, se não há projetos está longe de ser por falta de quem os faça. A não ser que a PAS esteja garantindo a paz de outras pessoas sem precisar trabalhar tanto.

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