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Desvalorizada pelo governo, Polícia Civil é sucateada e até delegado é obrigado a caçar rato em delegacia

A cena seria hilária, se não revelasse o desprezo que o governo do Estado está tendo para com a Polícia Civil.

Com o cabo de vassoura nas mãos, o delegado e mais dois funcionários iniciam uma caçada ao inimigo da hora.

É dia de chuva, pela parede escorre um rio de água proveniente das goteiras existentes no teto da delegacia.

Depois da perseguição, o bandido é capturado. O perigoso vilão é um rato.

Ratos, baratas e outros tipos de bichos vetores de doenças são presenças constantes nas unidades de segurança pública.

As condições de trabalho da Polícia Civil, segundo uma fonte, pioraram se tornam insalubres a cada dia.

“Os servidores estão indignados. O delegado-geral tem toda a consciência do que está acontecendo. A caçada a rato é diária. Tentaram fazer uma dedetização, mas colocaram apenas armadilhas, mas não serviu para nada”, revela uma fonte.

Isso seria reflexo da pouca atenção e do desrespeito da administração estadual com a categoria, que viu a secretaria ser transformada num mero departamento.

“Todo mundo, por conta da falta de respeito, está sujeito à doenças. Talvez o Estado decida tomar providências quando alguém adoecer”, reclama.

Nessa confusão, a insatisfação com o delegado-geral de Polícia, José Henrique Maciel é grande.

Ele é acusado de estar mais apegado em obedecer as ordens do secretário de Segurança Pública, Paulo César Rocha, e ao vice-governador Wherles Rocha, do que com os delegados, agentes e demais servidores.

“Ele também está empenhado em lotar seus amigos e familiares na Delegacia Geral”, acusa uma fonte.

Para os servidores o plano de sucateamento da Polícia Civil continua a todo vapor.

Sem a confiança dos comandados, o delegado-geral sempre é citado, nos bastidores, como um sujeito que agrediu a esposa em via pública, quando comandou a delegacia em Cruzeiro do Sul.

“Ele é considerado, pela própria classe, como um delegado improdutivo. O mesmo pode ser dito do delegado-geral adjunto, José Anibal Tinoco, que também é considerado como um delegado que quase não ia nas delegacias em que estava lotado,  e quando ia se trancava para não atender à população.

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