“A coisa mais imbecil numa pandemia é sugerir que se deixe de falar de doença e morte para falar apenas de saúde e vida”, rebate assessor do governador
Tem pessoas que têm fome de aparecer.
São famintas por holofotes.
Com o principal assessor, Amilton Brito, lutando pela vida há mais de um mês, e com o chefe, Gladson Cameli, se recuperando da Covid-19, a secretaria de Turismo e Empreendedorismo, Eliane Sinhasique saiu com mais uma das suas pérolas.
Na sua página no Facebook, ela disse: “Vamos para de falar em doença e morte e falar em VIDA e SAÚDE??? Estou sentindo falta de ver autoridades médicas vindo à público falar do que devemos comer, que vitaminas podemos tomar e que outros hábitos alimentares podemos adotar para fortalecer nosso sistema imunológico de forma a aumentar nossa resistência aos vírus (são vários, além do Covid-19!)”.
Segundo a “especialista”, Já está mais que provado que só o uso de máscaras, de álcool em gel e lavar as mãos não tem sido suficientes para diminuir o número de pessoas infectadas e internadas.
“Não estou vendo os cientistas pesquisando as pessoas que, mesmo expostas e infectadas, não adoecem! O que essas pessoas comem? quais são seus hábitos alimentares? Como vivem? Por que são mais fortes do que outras???”.
Para completar o raciocínio irracional, a secretária arrematou: Penso que a comunidade médica e científica precisa nos dar informações a esse respeito! Nos deem ESPERANÇA e não apenas informações superficiais e amedrontadoras, por favor!”.
O posicionamento da pequena não ficou sem resposta.
O “troco” veio de dentro do governo.
O diretor da Fundação Elias Mansour Altino Machado, um dos assessores mais próximos do governador, escreveu: “ A coisa mais imbecil numa pandemia é sugerir que se deixe de falar de doença e morte para falar apenas de saúde e vida”
