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Auditoria na Educação do Estado começa a perder força com o enterro da CPI

Anunciada com grande estardalhaço para tentar vender à população e aos órgãos de controle que o governo do Estado queria estancar a sangria de dinheiro público, a auditoria na Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE) começa perder força.

Essa é a informação obtida pelo Portal de fonte que trabalha na pasta e está muito incomada com a secretaria que foi modelo de gestão tornou-se em espelho de corrupção.

Na verdade, nem o próprio controlador-geral o Estado, Luiz Almir, goza de grande prestigio dentro da administração estadual.

A auditoria das irregularidades na SEE foi determinada pelo governador Gladson Cameli (PP) logo que veio a público que a SEE havia se transformado numa espécie de “Escolinha de Corrupção”.

Somente na atual administração, pessoas foram presas por venderem computadores e sacolões superfaturados, bem como por fraudes no desvio de recursos destinados à merenda escolar.

E há muitos outros casos que podem vir à tona no chamado lamaçal de corrupção governamental, como definiu o vive-governador Wherles Rocha (PSL).

Os casos de corrupção são gritantes, a ponto de a Assembleia Legislativa (Aleac) quase instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar os comprovados desvios de dinheiro público.

Proposta pelo deputado estadual Daniel Zen (PT), a CPI chegou a contar com nove assinaturas de parlamentares.

Sabendo que alguns parlamentares têm mais preço do que valor, o governador convenceu o petista Jonas Lima e o sem partido Fagner Calegário a retirarem as respectivas assinaturas, o que culminou com o enterro das investigações pelo Legislativo estadual.

Com a CPI enterrada, Gladson Cameli tentou dar ares de honestidade à Educação estadual, nomeando a ex-prefeita de Rio Branco Socorro Neri como secretária.

Com as situação aparentemente contornada, o governo está cozinhando a auditoria em banho-maria. Dificilmente os resultados serão tornando públicos porque há um interesse deliberado de jogar a sujeira sob o tapete.

Mas um problema: boa parte dos recursos desviados é federal. Resta se os órgãos federais entrarão em ação o se permanecerão inertes.

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