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TV ESPINHOSA – Dignidade é bem impenhorável

Sempre fico pensando como seria a minha vida se os meus pais, no início da década de mil novecentos e setenta, não tivessem tomado a decisão de deixar Cruzeiro do Sul para vir morar em Rio Branco.

Converso muito com a minha mãe e ouço os relatos das dificuldades vividas por eles para chegar até aqui.

Ela tem quase oitenta e oito anos.

Já pensou como era morar em Foz do Breu, na metade da década de mil novecentos e sessenta?

Quem é forjado nas dificuldades, não foge à luta.

Sou dessa forja.

Vamos falar sobre isso?

A TV Espinhos está no ar.

Nunca tive facilidade na vida.

Tudo o que consegui foi batalhando e lutando.

Não sou de fugir das minhas responsabilidades.

Ingressei no jornalismo há quase trinta anos.

Até então eu era apenas um funcionário público federal, com ideia progressistas e extremamente questionador.

Os amigos Josimo de Souza e Antonio Stélio me levaram para ser um filho da pauta.

O Jósimo perguntou: – Já que tu falas e reclamas tanto, por que não escreve em jornal?

Ele era editor do jornal A Gazeta.

Não sei se por sorte ou falta dela, desde os primeiros momentos ingressei na polêmica.

No primeiro artigo, levei o bispo dom Moacir Grechi a se posicionar.

No segundo, fui processado pelo então governador Romildo Magalhães por criticas as prometidas mil obras de um dos piores do governos da história do Acre.

Na época, o secretário de Comunicação, sem argumentos para a defesa, questionou o meu nome.

Ele disse: “Leonildo, que nome é esse?”.

Pare defender a verba publicitária, o dono do jornal escreveu editorial de capa contra mim.

Esse Leonildo continuou a trajetória.

Chegou até o posto de secretário e de primeiro porta-voz da história.

A caminhada nunca foi de Rosas.

Os espinhos sempre formaram a maioria do percurso.

Fui ofendido e atacado diversas vezes, nunca processei ninguém

Mas, ao contrário da minha postura, fui diversas vezes processado.

Atualmente, dois cidadãos que foram presos por meio das minhas denúncias, se acham no direito de me processar.

Coisas de canalha e gente sem noção.

Não reclamo, faz parte do jogo.

Às vezes o ruim é jogar sozinho.

Ontem, recebi a informação de que um juiz mandou penhorar os meus bens.

Esse mesmo juiz mandou penhorar o apartamento onde moro, mas recuou.

Estou tranquilo porque não tenho bem nenhum.

Sou um homem sem crédito na praça, mas como muito débito que não paguei porque os processos me inviabilizaram.

Sou daqueles que não chamo nem a minha mulher de meu bem para não tentarem penhorá-la.

Ela tem sido uma guerreira ao meu lado, muitas vezes sofrendo injustiça de gente travestida de democrata.

Estou esperando a visita do oficial de justiça de cabeça erguida.

Não encontrarão um covarde que se cala diante da corrupção e das injustiças.

Eles, com certeza, não irão penhorar o meu grande bem: a dignidade.

Vida que segue.

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Tchau e forte abraço com cheiro de Rosas.

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