Houve um tempo em que a Educação do Acre era uma vergonha.
Ostentávamos o desonroso título de sermos a pior Educação do Brasil.
As coisas foram mudando até chegarmos às primeiras posições.
Foi um longo e planejado trabalho.
Mas, como nada é eterno, na atual administração, a Educação volta a nos envergonhar.
E da pior forma.
A vergonha vem por meio de uma escola de corrupção instalada na Secretaria de Estado de Educação.
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Vamos lá?
Uma das primeiras providências de Jorge Viana ao assumir o governo em mil novecentos e noventa e nove foi olhar para a Educação.
Havia a compreensão de que o Estado não poderia avançar sem oferecer uma Educação de qualidade à sociedade.
Naquela época, vários municípios nem ensino médio tinham.
Era comum alunos repetirem a oitava série para não ficarem sem estudar.
Pensar em fazer faculdade era algo quase impossível.
A maioria dos professores não tinha ensino superior.
Lembro que, para qualificar a turma, o governo fez, junto com a Universidade Federal do Acre, o maior programa de formação de professores da história.
Com professores formados e motivados os resultados começaram a aparecer.
Jorge Viana foi sucedido por Binho Marques, o seu secretário de Educação.
Professor, Binho Marques ampliou ainda mais os avanços.
Veio Tião Viana, que apostou na inovação.
Tião Viana criou escolas de ensino integral e militares.
Criou o centro de estudos de línguas e matemática.
Em vinte anos, o Acre saiu da última para as primeiras colocações no Brasil.
O que era vergonha, virou orgulho.
A partir de dois mil e dezenove, veio um novo governo e um novo governador, que trouxeram velhos problemas.
Em pouco mais de dois anos, a Secretaria de Estado de Educação tornou-se uma escola de rolo, de corrupção.
Hoje um site de notícia vinculado ao governo trouxe a informação que empresários e funcionários foram denunciados por formação de quadrilha, em razão da compra de computadores superfaturados.
Não vejo novidade nisso. Era o esperado.
Eu fui o primeiro a trazer essa denúncia a público. O empresário denunciado moveu dois processos contra mim.
Por estranha coincidência, os principais escândalos do governo Gladson Cameli foram criados na Educação, pasta onde há o maior volume de recursos.
Além dos computadores, há indícios de corrupção na compra de sacolões superfaturados e na aquisição vergonhosa de merenda escolar, quando empresas entregavam carne de pescoço, mas recebiam como se tivessem entregado filé.
Se você pensa que a universidade de rolo acabou, está enganado.
Há coisas piores.
É provável que nesta semana seja denunciada a compra ilegal de livros didáticos.
O governo pagou mais de treze milhões de reais por livros que são dados gratuitamente pelo Prova Nacional de Livro Didático.
Foram adquiridos vinte e cinco mil kits de livros para a Educação de Jovens e Adultos, que dispõe apenas de sete mil alunos.
Noutra transação recheada de suspeitas, o governo Gladson Cameli pegou carona do município amazonense de Maués, para comprar um livro didático sobre prevenção de droga.
Foi mais um milhão, duzentos e noventa e três mil reais.
Vendo que pode sobrar para ele, Gladson Cameli colocou a Controladoria-Geral do Estado dentro da Secretaria de Educação.
Tarde demais.
A corrupção está praticamente generalizada dentro da administração Cameli.
Na Educação tem uso indevido de recursos federais.
Acho que, se for apertado, o secretário de Educação, Mauro Sérgio Ferreira, que é ex-padre, abre o confessionário.
É bom o governador torcer para ele mesmo não sair algemado.
Para isso, basta os órgãos de controle fazer o trabalho como deve ser feito.
Se não o fizer, podem ser acusados de prevaricação.
Finalizo pedindo para que veja a foto ao lado.
Nela estão o ex-secretário adjunto de Educação Marcio Mourão, que foi indiciado por formação de quadrilha, e o secretário municipal de Zeladoria, Joabe Lira, que foi acusado pelos colegas do Iapen de querem furar a fila de vacinação.
Está explicado porque queriam tanto o fora PT.
Mas a vida segue.
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