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O genocida Bolsonaro quer privatizar o SUS

Por Altamiro Borges

O genocida Jair Bolsonaro – que tratou a Covid-19 como uma “gripezinha”, estimulou aglomerações, sabotou o uso das máscaras, espalhou perdigotos e faz terrorismo contra a “vacina chinesa” – agora quer privatizar o Sistema Único de Saúde (SUS), que salvou milhares de vidas na pandemia. 

Segundo informa o site Congresso em Foco, “decreto assinado por Jair Bolsonaro e pelo ministro Paulo Guedes autoriza a equipe econômica a preparar um modelo de privatizações para unidades básicas de saúde. A norma foi publicada nesta terça-feira (27) no Diário Oficial da União”. 

O decreto do “capetão” e do seu ministro rentista delega à equipe econômica a “preparação de estudos de alternativas de parcerias com a iniciativa privada para a construção, modernização e operação de Unidades Básicas de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios”. 

Revolta nas redes e nas ruas 

A publicação do decreto privatista gerou imediata revolta nas redes sociais e o repúdio de várias entidades da sociedade civil. Em nota oficial, o Conselho Nacional de Saúde (CNS) criticou a decisão do governo e disse que a medida é arbitrária e tem como objetivo privatizar as unidades básicas de saúde. 

A nota do CNS é enfática: “Estamos nos posicionando perante toda a sociedade brasileira como sempre nos posicionamos contra qualquer tipo de privatização, de retirada de direitos e de fragilização do SUS. Continuaremos defendendo a vida, defendendo o SUS, defendendo a democracia”. null

No mesmo rumo, o presidente Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o maranhense Carlos Eduardo Lula, questionou a medida. “É uma loucura ter um decreto do Ministério da Economia para falar sobre atenção primária… E sem a participação do Ministério da Saúde. É estranhíssimo”. 

O caríssimo modelo privatista dos EUA 

Talvez Bolsonaro – que presta continência para a bandeira ianque – e o “Chicago boys” Paulo Guedes – filhote do ditador Pinochet do Chile – queriam importar o modelo privatista dos EUA para o Brasil. Em plena pandemia, estima-se que um dia de tratamento em hospital custe US$ 4.293 – cerca de 23 mil reais por dia! 

Recentemente o jornal The New York Times relatou o caso de Annabel – filha de três anos de Frank Wucinski. Ela foi internada após o retorno da família de Wuhan. A conta “surpresa” foi de 3.918 dólares. Além disso, a família desembolsou outros 2.598 dólares para pagar uma ambulância. 

O caríssimo sistema privado de saúde é um dos motivos do recorde de mortes nos EUA. Relatório da Kaiser Family Foundation apontou que 26% dos adultos do país deixaram de procurar o médico por causa de suas finanças; 21% não fizeram testes ou seguiram o tratamento médico recomendado. 

Esse deve ser o modelo de saúde desejado pela dupla macabra Bolsonaro-Guedes!

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