
Bolsonaro exonera esposa de Flaviano Melo do comando da Secretaria do Patrimônio da União
Disposto a tudo para eleger o deputado alagoano Arthur Lira (PP) à presidência da Câmara dos Deputados, o presidente Jair Bolsonaro vem carregando na pressão sobre os parlamentares que têm indicados ocupando cargos no governo federal.
Na reta final da campanha o governo federal deu início a retaliações e retirou cargos de deputados aliados a Baleia Rossi (MDB-SP), candidato com discurso de independência do Planalto.
A ideia, segundo reportagem do jornal O Globo, é pressionar para que parlamentares votem em Arthur Lira (PP-AL), aliado Bolsonaro.
Deputados relataram terem sido informados que indicados seus em postos na administração federal foram exonerados nos últimos dias.
Um desses deputados seria o experiente parlamentar acreano Flaviano Melo (MDB), perdeu dois indicados no estado que mantinha desde o governo Temer.
Por não apoiar a eleição de Lira, Flaviano viu no Diário Oficial as exoneracões de Jorge Mardini Sobrinho, superintendente do Iphan, e de Luciana Videl de Moura, da Secretaria de Patrimônio da União (SPU).
Luciana é esposa do deputado.
“São da época do Temer. Ninguém mexeu neles e eles ficaram lá. Nem perguntei o motivo, porque eu sou do MDB e o MDB da Câmara não é da base do Bolsonaro, mas também não ia mandar (os indicados) saírem. Me disseram só que foi ordem do Palácio”, disse Flaviano.
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