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Abrasel estima que renovação de decreto mantendo fechamento de restaurantes pode gerar 10 mil desempregados

Sextou!

O neologismo para designar a sexta-feira vem acompanhado do desespero que bate na porta dos proprietários de bares e restaurantes acreanos.

O desespero dos patrões também irá bater nas portas de milhares de trabalhadores que podem perder o emprego por conta da medidas duras adotadas pelo governo do Estado para combater a proliferação da Covid-19.

A situação é pior que se pode imaginar.

A previsão da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) é que a renovação do decreto governamental determinando o fechando total dos estabelecimentos causará falência e demissões em massa no setor.

“Estimamos que teremos cerca de dez mil novos desempregados na praça”, alerta um empresário.

A Abrasel teme que setor seja amplamente atingido com uma onda de demissões e até fechamento de unidade.


“Com o restaurante totalmente fechado fui obrigado a demitir 40 pessoas de uma só vez” diz um dono de restaurante que está com seu estabelecimento fechado e pediu para não se identificado.

Segundo o empresário, há o temor de ser obrigado a a demitir mais 30 pessoas nas minhas outras unidades de restaurantes”.

Os empresários dizem estar dispostos a adotar medidas sanitárias exigidas para combater a Covid-19, mas estranham o fato de o governo ter feito uma flexibilização de setores como motéis.

“O que motel tem de essencial? São coisa inexplicáveis”, reclama.

Sem fazer crítica direta, o empresário lembrou que o governo permitiu que as igrejas funcionem com 20% das suas capacidades.

“Não queremos funcionar com a capacidade total, mas temos a plena consciência de que é possível encontrar um caminho que possa permitir o funcionamento dos nossos estabelecimentos, respeitando as regras sanitárias e preservando os empregos”.

O empresário salienta que o setor entende o momento em que o Estado estão passando, mas defende que haja mais diálogo, a fim de ser construída uma alternativa que proteja as vidas dos cidadãos e os empregos de milhares de trabalhadores.

“Almejamos que haja uma flexibilização de horários e dias para abertura, conforme já apresentado ao comitê. Assumimos o compromisso de resguardar a todos os protocolos de segurança exigido pelos órgãos competentes”.

Segundo o empresário, quem está estabelecido e legalizado não pode ser penalizado porque outras pessoas não cumpre as determinações.

“Infelizmente, nem o Estado e nem as prefeituras têm estrutura para fiscalizar os ilícitos. As aglomerações não estão nos restaurantes. Estão em espaços públicos como a Gameleira. Queremos dialogar e encontrar um caminho para preservar vidas, negócios e empregos.

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